Embora seja ligeiramente mais caro em sua construção - 5% -, esse tipo de edifício proporciona uma economia considerável de recursos, em geral de 30%, de acordo com as conclusões do primeiro relatório do programa de eficiência energética em construções que o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) acaba de divulgar.
A pesquisa do WBCSD mostra que com o agravamento do aquecimento global, o impacto dos prédios no meio ambiente tende a crescer, já que, por exemplo, recursos como o ar condicionado será utilizado em maior escala e as estruturas convencionais tendem a prolongar o uso de energias não-renováveis. "É essencial agir agora, porque os prédios podem dar uma grande contribuição na questão das mudanças climáticas e uso de energia", diz o documento.
Os principais motivos que impedem o crescimento das construções verdes foram diagnosticados no relatório como comportamentais, organizacionais e financeiros. A primeira barreira é a falta de informação sobre o desempenho dos equipamentos, seguida da ausência de preocupação com eficiência energética. Por fim, a diferença de custos, que a pesquisa mostrou ser um mito exagerado entre os executivos, também conta na hora de decidir entre um prédio sustentável ou convencional.
A chave da questão está em tornar os prédios verdes populares o suficiente para transformar em "ultrapassados" aqueles que não estiverem envolvidos, a exemplo do que tem acontecido hoje com a responsabilidade social empresarial.
"Como a energia fica cada vez mais cara e as regulamentações mais severas, mais pessoas vão demandar prédios verdes". Ocupar uma construção ‘bebedora de energia’ se tornará tão antiquado e anti-social quanto jogar lixo nas ruas".
Timberlake, do WBCSD
"Daqui a algum tempo, os prédios verdes não serão mais considerados caros. Os convencionais é que serão mais baratos, porque terão algo a menos".
Giorgio Vanossi, diretor técnico da Setin Empreendimentos Imobiliários
"Numa grande metrópole como São Paulo, podemos reduzir o problema de inundação das grandes chuvas e otimizamos o uso da água, com preservação para a época de seca".
Marcelo Takaoka, diretor da Y. Takaoka Empreendimentos e presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS)
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