terça-feira, 2 de novembro de 2010

Água Fonte de Espiritualidade

Para os índios Carajás, o rio Araguaia é sagrado. Porque entendem que sua origem como povo está no fundo das águas dele. Já a população da Índia entende ser preciso mergulhar no rio Ganges, seu rio sagrado, já que, para eles, é mergulhando em suas águas que se recebe a “gota da eternidade”.

Para as populações afrodescendentes, vários de seus orixás estão ligados à idéia da água, de fonte, como Iemanjá, a rainha do mar. Enfim, para todas as religiões, a água está vinculada á idéia de vida, de ser a fonte da vida.

Esse forte valor simbólico, espiritual e religioso da água é percebido pelos especialistas do mercado como um dos principais empecilhos para que ela seja transformada definitivamente em mercadoria. Por isso, há um trabalho sistemático para dessacralizá-la.

Entretanto, a resistência a essa concepção utilitarista da água e planetária. Os povos insistem em vinculação indestrutível entre água e sagrado.

Para nós cristãos, ela está presente em nossos rituais, desde a água benta ate a água do Batismo. A Bíblia está empapada de água. Não só em seu aspecto simbólico-religioso - “Eu vos darei a água viva” (Jo 7,37.38) – mas também real: “Eu tive sede e me destes de beber” (Mt 25,35). Neste último aspecto ela aparece como critério de salvação ou de perdição para a pessoa.

Nas últimas palavras de Jesus, pregado na cruz, minutos antes de morrer, vem aí a expressão: “Tenho sede” (Jo 19,28).

Nossa solidariedade pela água pode transformar nossa espiritualidade, nossa vida, em verdadeiro milagre, assim como a água foi transformada em vinho (cf. Jo 2,1.11) JMJ


Roberto Malvezi (Equipe da CF 2004)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Água ameaça do século!

....Um outro aspecto importante em relação à água é que, num futuro de possível escassez generalizada, ela tem um potencial significativo de tornar-se fonte de conflitos armados, assim como o petróleo no século XX. Há mais de 200 bacias hidrográficas partilhadas por dois ou mais países, abrigando 40% da população do planeta. Treze dos maiores rios - como o Amazonas, o Danúbio e o Nilo - cruzam as fronteiras de mais de cem nações. Uma feroz competição por recursos hídricos pode resultar em violentos conflitos internacionais - alertou o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, no Dia Mundial da Água, ....

Flávio Henrique Lino é jornalista. Artigo publicado no suplemento especial Planeta Terra do jornal O Globo, em 7 de agosto de 2002


Guerra pela Água

..Neste mesmo mês de março a ONU alertou que as mudanças climáticas podem promover conflitos pela escassez da água. Em seu ultimo boletim, sobre água e desenvolvimento no mundo, Ban Ki-moon secretário geral da ONU aponta o risco da escassez da água “transformando competições pacíficas em violência”. Foram a partir de milhares de afirmações como esta e estudos que nasceu a noção popular da ‘Guerra pela Água’. A própria ONU lançou o tema “Águas compartilhadas, oportunidades compartilhadas” para o Dia Internacional da Água (22 de março) deste ano. Dados da organização mostram que existem no mundo 263 bacias e 274 aqüíferos “internacionais”. Isso faz com que 75% de todas as nações do mundo dividam com seus vizinhos seus estoques de água... Será a tão falada e temida guerra pela água realmente um mito? Até que grau de escassez de água, os governos estarão dispostos a fazer pacíficos acordos e negociações internacionais?

blog@ambientebrasil.com.br - 01 abril 2009


Água em países ricos e países pobres

Nove países dividem cerca de 60% das fontes renováveis de água doce do mundo. São em ordem de quantidade hídrica: Brasil (6.220 bilhões de m3), Rússia (4.059 - sempre em bilhões de metros cúbicos), Estados Unidos (3.760), Canadá (3.290), China (2.800), Indonésia (2.530), Índia (1.850), Colômbia (1.200), Peru (1.100). Em seguida, vêm os quinze países da União Européia: 1.171 bilhões de m3. De outro lado, existem países em situação muito precária como: Kuwait e Bahrain (quase sem recursos), Malta, Gaza, Emirados Árabes, Líbia, Singapura, Jordânia, Israel e Chipre. Os grandes consumidores de água (somando todos seus usos) em km3 ao ano são: Índia (552), China (500), Estados Unidos (467), União Européia (245), Paquistão (242) e Rússia (136).

Fonte: UNESCO


A chamada “Guerra pela Água”, já prevista a partir de 2025 não é, de fato, uma guerra pela água, mas sim, uma guerra contra a fome em escala mundial. Isso fez com que o Brasil, que quase nunca teve importância estratégica, fosse vislumbrado, como sendo de vital importância para a sobrevivência da humanidade.


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terça-feira, 14 de abril de 2009

A demanda de consumo de água pelo homem vem aumentando

A população mundial em 1820 era de 1 bilhão de habitantes, em 2006 6,5 bilhões – (projeção) 7 bilhões em 2012, 8 bilhões 2028 e 9 bilhões 2050. Existe uma previsão sombria sobre o crescente aumento da população e a diminuição das reservas e escassez de água, que irá favorecer o risco de disputas e conflitos violentos entre nações pelo controle das fontes mundiais de água. Atualmente, 35% da população mundial têm uma reserva de água potável entre baixa ou extremamente baixa. Em 2025, 75% da população mundial estarão nessa mesma situação,

Nove países dividem cerca de 60% das fontes renováveis de água doce do mundo. São em ordem de quantidade hídrica: Brasil (6.220 bilhões de m3), Rússia (4.059 - sempre em bilhões de metros cúbicos), Estados Unidos (3.760), Canadá (3.290), China (2.800), Indonésia (2.530), Índia (1.850), Colômbia (1.200), Peru (1.100).

Em seguida, vêm os quinze países da União Européia: 1.171 bilhões de m3. De outro lado, existem países em situação muito precária como: Kuwait e Bahrain (quase sem recursos), Malta, Gaza, Emirados Árabes, Líbia, Singapura, Jordânia, Israel e Chipre. Os grandes consumidores de água (somando todos seus usos) em km3 ao ano são: Índia (552), China (500), Estados Unidos (467), União Européia (245), Paquistão (242) e Rússia (136).

E VOCÊ COM ISSO!! A água é um recurso vital. Todos podem colaborar fazendo a sua parte: agricultores, poder público, empresas, instituições e a sociedade. O gotejamento de uma torneira desperdiça de 46 litros por dia. Isto é, 1.380 litros por mês. Um filete de 2 milímetros totaliza 4.140 litros num mês. E um filete de 4 milímetros, 13.260 litros por mês de desperdício. Um buraco de 2 milímetros no encanamento pode causar um desperdício de 3.200 litros por dia, isto é, mais de três caixas d'água.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Desperdício e maus hábitos podem secar bilhões de torneiras ainda neste século

PLANTAÇÕES AFOGADAS

De toda a água usada no mundo, cerca de 70% vão para a agricultura,22% ficam nas indústrias e só 8% seguem para o consumo humano. Nas plantações, mais de 60% do líquido utilizado na irrigação é desperdiçado em vazamentos, na evaporação ou na infiltração no subsolo. Com técnicas mais eficientes, a perda poderia ser reduzida em até 70%

ESCASSEZ CRESCENTE

Para satisfazer suas necessidades diárias, cada ser humano precisa de 20 a 50 litros de água. Mas, pelas contas da ONU, 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água de boa qualidade. Mesmo no Brasil, considerado o país mais rico do mundo em água doce (13% das reservas mundiais estão por aqui), a situação é grave: cerca de um quinto da população não recebe água encanada em casa

FONTE CONDENADA

A cada dia, 2 milhões de toneladas de sujeira são despejadas nos rios do mundo. No Brasil, 80% do esgoto coletado vai parar em cursos d’água sem receber nenhum tratamento. Para reverter o problema, a ação básica é a despoluição, que, além de recuperar os rios para o abastecimento, reduz a ocorrência de doenças transmitidas pela água contaminada

ENGENHARIA ANTIQUADA

Sistemas sanitários antigos são outro buraco de desperdício. No Brasil, ainda há poucas torneiras de pressão, ralos estreitos ou privadas modernas (modelos fabricados antes de 2000 gastam o triplo de líquido em uma descarga), que induzem uma economia forçada de água. O investimento na troca de equipamentos compensa, pois pode gerar uma economia de até 70% na conta

CANO FURADO

No mundo todo, pouco mais da metade da água captada em rios e lagos chega de fato à torneira. Em uma cidade como São Paulo, 20% se perdem em vazamentos e outros 20% em ligações clandestinas. Deter esse sumiço é um trabalho demorado, que demanda análise cuidadosa de cada metro da tubulação.

USO IMPRÓPRIO

O Brasil é um dos poucos países que esbanjam água potável para atividades que não exigem um líquido tão puro, como a lavagem de ruas ou de carros. No primeiro mundo, a maioria dos países conta com algum programa de reuso da água. Em Israel, país afetado pela escassez, 70% da água suja é tratada para ser reaproveitada depois

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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Suécia estuda reuso de água na agricultura

A agricultura dos países em desenvolvimento utiliza amplamente as chamadas águas usadas, com uma série de vantagens e inconvenientes, segundo um estudo realizado em 53 cidades e elaborado para a Semana Mundial da Água que começa nesta segunda-feira em Estocolmo.

Essa prática permite que sejam regadas maiores superfícies de cultivo mas também pode ter repercussões negativas para a saúde humana e o ambiente, segundo a pesquisa realizada por Liqa Raschid-Sally, do Instituto Internacional de Gestão dos Recursos Hídricos (IWMI).

O estudo --realizado em 53 cidades de América Latina, Oriente Médio, Ásia e África-- mostra que se essas águas não forem reutilizadas, haveria menos oferta de alimentos, mas em contrapartida, seu uso nos cultivos de legumes e cereais pode representar perigos para o ambiente. Entre as ameaças estão a contaminação das águas consideradas limpas e riscos para a saúde humana --no caso de ingestão de legumes não lavados.

Em Acra, capital de Gana, com quase 2 milhões de habitantes, cerca de 200 mil pessoas compram diariamente legumes produzidos em apenas cem hectares de terrenos agrícolas urbanos regados com águas usadas, segundo o informe do IWMI

Fonte: France Presse, em Estocolmo

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