Na fábrica de baterias Ajax, o sistema de reaproveitamento de água já funciona há dois anos. Toda água liberada na produção e também a captada da chuva é recolhida e, por canaletas, é levada a uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). Depois de armazenada em dois tanques de concreto com capacidade para 200 mil litros cada um, a água é reaproveitada para lavar maquinários e o pátio da empresa.
Já na fábrica de baterias Tudor, o tanque possui capacidade para armazenar cerca de um milhão de litros de água, o que gera autonomia de mais de um mês. “As canaletas captam a água da chuva, que passa por análise antes de ser utilizada nas torres de resfriamento, para lavar o pátio da empresa e também nos vasos sanitários”.
Mas, precisamos ter atenção redobrada com as recicladoras de baterias de veículos - que trabalham com a refundição do chumbo, sua operacionalização exige a impermeabilização do solo, coleta periódica das águas pluviais para o reaproveitada dentro da própria empresa, proíbe o lançamento de efluentes líquidos em rios, além de exigir a instalação de um equipamento de controle de poluição atmosférica com eficiência superior a 99% e o reaproveitamento dos resíduos ou destinação final em um aterro industrial licenciado pelo Instituto.
“Se estes empreendimentos não forem gerenciados corretamente, podem ocasionar problemas: o lançamento da água proveniente das baterias (que contém ácidos) em rios; a liberação de vapores com chumbo na atmosfera (que posteriormente podem contaminar o solo) e a disposição inadequada de restos de chumbo diretamente no solo, contaminando-o”,
Uma das principais fontes de contaminação pelo chumbo está no descarte inadequado de baterias automotivas usadas.
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